Brasil ganha pontos em índice que mede igualdade de gênero, mas fica atrás de Paraguai, Peru e Bolívia

Brasil cresceu 3,1 pontos no índice do Banco Mundial que mede a igualdade de gênero entre homens e mulheres no mundo, passando de 81,9 para 85 entre 2019 e 2023. Apesar de superar a média global, de 77,9, o país ficou atrás de vizinhos da América do Sul — como Paraguai (94,4), Peru (95) e Bolívia (88,8) — e permanece na 71ª colocação do ranking entre as 190 nações analisadas.

O ranking é liderado por 14 países que alcançaram os 100 pontos, entre eles, Bélgica, Canadá, Dinamarca, França, Alemanha e Grécia. A classificação leva em consideração aspectos como deslocamento das mulheres ao trabalho, remuneração, influência do casamento na profissão, licença-maternidade, aposentadoria e outros.

No documento, o Banco Mundial destaca que “em relação a leis que afetam os salários das mulheres, leis que afetam o trabalho das mulheres depois de terem filhos, restrições impostas às mulheres iniciar e administrar um negócio, e leis que afetam o tamanho da pensão de uma mulher, o Brasil poderia considerar reformas para melhorar igualdade jurídica para as mulheres”.

“Uma das pontuações mais baixas do Brasil está no indicador que mede as leis que afetam o tamanho da pensão de uma mulher. Para melhorar o indicador previdenciário, o Brasil pode querer considerar a equalização das idades em que homens e mulheres podem se aposentar com benefícios de pensão completos e igualar a idade de aposentadoria obrigatória para homens e mulheres”, sugere o Banco Mundial.

Uma das pontuações mais baixas do Brasil está no indicador que mede as leis que afetam o tamanho da pensão de uma mulher. Para melhorar o indicador previdenciário, o Brasil pode querer considerar a equalização das idades em que homens e mulheres podem se aposentar com benefícios de pensão completos e igualar a idade de aposentadoria obrigatória para homens e mulheres.

SUGESTÃO DO BANCO MUNDIAL

Brasil também tem aspectos para ‘pontuação perfeita’

A instituição reconhece, contudo, que “quando se trata de restrições à liberdade de circulação, de leis que afectam as decisões das mulheres em relação ao trabalho, de restrições relacionadas com casamento e diferenças de gênero em propriedade e herança, o Brasil obtém pontuação perfeita”.

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