Cripta de Catedral de Nossa Senhora da Conceição em CG é inaugurada e recebe restos mortais de dois ex-bispos

A Cripta da Catedral de Nossa Senhora da Conceição, no centro de Campina Grande, será inaugurada e abençoada nesta segunda-feira, dia 14 de agosto, pelo bispo diocesano Dom Dulcênio Fontes de Matos.

Segundo a Diocese, este será um momento histórico para toda a Igreja Particular de Campina Grande, pois os restos mortais dos dois prelados que estão sepultados na Catedral, Dom Manuel Pereira e Dom Luís Gonzaga Fernandes, estarão expostos numa urna para a visitação e depois serão trasladados para a Cripta que fica no subsolo.

A exumação dos corpos dos ex-bispos dom Luiz e Manoel, foi feita ontem na Catedral, por funcionários do Cemitério Campo Santo da paz, com toda a assistência técnica. Na oportunidade foi rezada uma Missa presidida pelo bispo Dom Dulcênio, com a presença do Vigário Geral, padre Luciano Guedes, e vários padres e diáconos da Diocese.

No decorrer desta segunda-feira, na catedral serão celebradas seis missas com os padres que foram ordenados pelos bispos falecidos, Dom Manuel e Dom Luís, sendo a primeira missa a partir das 6h e, a cada duas horas, será realizada uma nova celebração.

Nesta missa presidida por Dom Dulcênio e concelebrada pelos demais padres, haverá a presença de Dom Genival Saraiva, bispo emérito de Palmares-PE, que integrou o clero de Campina Grande no período dos governos de Dom Manuel e Dom Luís.

Após a missa das 16h, acontecerá a transladação dos restos mortais dos bispos para a Cripta que será abençoada.
A Cripta, quando inaugurada, terá os seguintes objetivos: guardar a memória dos bispos diocesanos falecidos; acolher os penitentes diariamente para o Sacramento da Confissão; Adoração perpétua do Santíssimo Sacramento; celebrações da santa missa em favor das almas; celebrações dos grupos e encontros de espiritualidade.

As criptas remetem espiritualmente aos primeiros cristãos que adoravam a Deus no subsolo, nas catacumbas, confiando a Ele os restos mortais de seus amados mortos. É uma bela tradição na Igreja Católica, que continua a ter grande significado quase 2.000 anos depois.

Redação

Facebook
Twitter
WhatsApp