Desembargadora Fátima Bezerra, esposa de José Maranhão, presta homenagem emocionada e diz à Paraíba: “vocês fizeram meu marido feliz”

A desembargadora Fátima Bezerra Cavalcanti, esposa do senador José Maranhão divulgou, na noite desta segunda-feira (8), uma mensagem em que se pronuncia após o falecimento do marido.

José Maranhão faleceu vítima de complicações da Covid-19. O senador paraibano estava internado em um hospital em São Paulo — saiba mais.

Na mensagem, com a voz emocionada, a desembargadora declara seu amor a José Maranhão. “Quando estava só eu e ele, e eu dizia, ‘eu te amo’. E ele me respondia ‘eu te amo muito mais'”, contou ela.

“Maranhão me amou incondicionalmente. Perdoou minhas falhas, compreendeu meus limites e entendeu todas as vezes que eu não correspondi às suas expectativas”, conta ela.

Confira a transcrição na íntegra abaixo:

“Muitas pessoas quando perdem entes queridos colocam nas redes sociais notas de pesar, notas de falecimento, eu não. Eu quero colocar uma declaração de amor pra dizer a Paraíba que José Maranhão não foi só meu. Que José Maranhão foi de vocês. Quantos natais, quantos aniversários, quantas comemorações em família, o meu amor precisou estar ausente porque tinha compromissos políticos. Quantas vezes eu pedia nas festas, toda romântica, garotinha ainda, ‘vamos dançar, meu amor. Vamos curtir essa noite’. E ele dizia, ‘eu preciso dançar com as outras pessoas, minha filha. Eu sou um homem público. O meu romantismo só podia ser vivido aqui dentro de casa, quando estava só eu e ele, e eu dizia, ‘eu te amo’. E ele me respondia ‘eu te amo muito mais’. Maranhão me amou incondicionalmente. Perdoou minhas falhas, compreendeu meus limites e entendeu todas as vezes que eu não correspondi às suas expectativas. Não é nota de falecimento, não é nota de pesar, é uma declaração de amor que hoje faço à toda a Paraíba, dizendo aos paraibanos, vocês fizeram meu marido feliz. Todas as vezes que ele era votado, que ele era abraçado na rua, todas as vezes que alguém tirava selfie com ele, que ele era reconhecido nos recantos desse Estado.”

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