Ginecologista diz que aborto traz sequelas físicas e mentais e destaca que lei brasileira já autoriza em casos específicos

Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, nesta quarta-feira (27), a presidente da Associação Paraibana de Genecologia, a médica genecologista Marcela Furtado, explicou sobre os risco do aborto e disse ser constatado na medicina as sequelas físicas e mental que acometem quem passou pelo procedimento

“Nosso primeiro principio é não fazer o mal ao paciente. Mesmo que feito no melhor hospital do mundo, existem riscos durante e após o aborto. Como por exemplo, dados revelam que 30% das mulheres que abortam não conseguem engravidar mais. Tem vários estudos que identificam aumento de depressão e problemas mentais após a tentativa do aborto”, destacou como acompanhou o ClickPB.

Ao ser questionada sobre a possibilidade de legalização do aborto, a médica disse que o Brasil já possui lei que garante o procedimento em casos específicos. “Quando não foi formado o cérebro, abuso sexual, e o risco de vida materna”, explicou.

A médica reforçou a importância dos métodos contraceptivos como camisinha, pílula do dia seguinte e injeções para se evitar um aborto. “Existem diversos meios de se evitar uma gestação. São métodos inúmeros como camisinha, pílula do dia seguinte, a camisinha, entre outros. Eu continuo sendo a favor da vida e não dá morte”, disse.

Uma decisão da ministra do Supremo Tribunal Federal Rosa Weber, quer descriminalizar o aborto em gestações de até 3 meses. Nesta quarta-feira (27), a bancada paraibana assinou um projeto de lei que propõe que os embriões, antes mesmo do nascimento, já tenham personalidade jurídica. Isso significa que eles teriam o mesmo status jurídico e moral de pessoas nascidas e vivas. Dessa forma, não poderiam ser vítimas de quaisquer formas de violência.

clickpb

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