São Paulo, Brasil
Desinteresse que virou mágoa.
O motivo que fez o Palmeiras nem pensar em repatriar Gustavo Scarpa é forte.
E atingiu em cheio a direção do clube.
Antes de ir para a Inglaterra, realizar seu grande sonho de disputar a Premier League, Scarpa foi procurado pelos dirigentes do clube paulista, onde viveu o melhor momento de sua carreira.
Queriam assegurar que, se “desse tudo errado na Europa” e ele decidisse antecipar seu retorno ao Brasil, a prioridade seria do Palmeiras.
Scarpa foi frio e disse “não”.
Caso acontecesse “o pior” e ele não ficasse “pelo menos” três anos no Velho Continente, ele queria se sentir livre para negociar com quem desejasse.
O departamento de futebol palmeirense entendeu que ele desejava fazer “leilão” em um eventual retorno.
E os contatos, que foram de enorme intimidade, parceria, acabaram.
Por isso, depois do retumbante fracasso no inglês Notthingham Forest e no Olympiakos, na Grécia, a direção palmeirense não quis nem tentar ter jogador de volta.
Deixou que Flamengo, Fluminense, Grêmio e o Atlético disputassem quem pagaria mais pelo jogador.
E o clube de Felipão fez o lance maior e foi insistente no convencimento do retorno precoce do jogador ao Brasil.
Scarpa foi reserva dos reservas na Inglaterra e na Grécia.
Como a Comissão Técnica do Palmeiras desconfiava, seu perfil físico franzino e sem velocidade seriam grandes obstáculos na Europa.
O fracasso foi vexatório.
Felipão, que conhece todo seu potencial técnico, foi o maior defensor para que o Atlético Mineiro o contratasse. Os dois trabalharam juntos em 2018 e 2019 no Palmeiras.
Os últimos detalhes entre Scarpa e os clubes europeus, que pertencem ao bilionário grego Evangelos Marinakis, estão finalizados.
Scarpa e Felipão trabalharam juntos por dois anos. Treinador já o queria no Cruzeiro. O terá no Atlético
PALMEIRAS
Ele está para ser anunciado no Atlético Mineiro nas próximas horas.
Não há lamentação alguma nos bastidores palmeirenses.
Só a certeza de que Scarpa foi muito ingrato…