O receio está justamente na saúde dos adversários.
O país que se ofereceu para sediar a Copa América, depois da recusa da Colômbia e da Argentina, em plena pandemia, terá pela frente um elenco com um surto de Covid-19.
Nada menos do que 12 membros da delegação venezuelana já foram diagnosticados com o vírus. De acordo com a imprensa de Caracas, sete deles seriam jogadores. Mikel Villanueva, Jhon Chancellor, Josef Martínez, Rómulo Otero, Roberto Rosales, Jhonder Cádiz e Rafael Romo.
A Conmebol ontem até mudou o regulamento da competição.
Prevendo novos surtos, a Confederação Sul-Americana de Futebol, permite que cada um dos dez selecionados possam trocar a lista de convocados, sem limitação, desde que os que saíam estejam com Covid.
O time venezuelano do português José Peseiro já é fraco. Ainda mais sem sete atletas, se tornará uma presa ainda mais fácil para a Seleção. A obrigação de golear é absoluta.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, fez questão hoje, de afirmar que o surto de Covid-19 na Seleção Venezuelana não é uma derrota. Não prova o quanto o torneio é perigoso.
“Não enfraquece ( a disputa esportiva). Os testes são para detecção dos casos positivos. É um sinal de que o protocolo funciona”, disse, evitando polêmicas.
Os jogadores de cada selecionado têm de se submeter a testes para a detecção da Covid-19, a cada dois dias do torneio.
Ministro da Saúde diz que contaminação na Venezuela não enfraquece a Copa América
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Mesmo assim, os atletas da Seleção Brasileira estão muito preocupados.
A começar pela estreia contra a Venezuela.
Pesado.
Esse é o clima da Copa América 2021…